segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Sempre costumo dizer isso, mas direi uma vez mais: estou um pouco ausente no blog por falta de tempo, mas sempre acabo postando alguma coisa.
Hoje, depois de um dia cansativo, resolvi postar. Há muito tempo não escrevo nada, então estava aqui olhando alguns rascunhos e resolvi mostrar um pouco aqui.
Eu estava me sentindo um pouco inferior, triste, sozinha, então transformei todos esses sentimentos em letras, palavras, frases, um texto.
"Antes de acordar eu sonhava, espero que não se assustem com o meu inconsciente, mas eu sonhava com pessoas sem rosto e elas faziam várias coisas em tempo inusitado. Depois tentei fugir da multidão sem face que me seguia e caí, mas eu não caí de um abismo, fui me achar enterrada em uma piscina de bolinhas coloridas. Lembro de me achar estúpida no momento, quando levantei não estava em nenhum parquinho, eu estava em alto mar e meu bote era aquela frágil piscininha. Vi-me desesperada quando notei a imensidão do mar e minha insignificância. Sim, estava me sentindo insignificante. Às vezes me sinto assim, tento não me deixar levar por esse sentimento, mas quando me vejo já estou cheia de besteiras na cabeça. Besteiras? Não sei, não. Talvez você também seja apenas uma “coisinha” no mundo gigantesco e selvagem. Isso sempre me deixa angustiada. Fato que acordei com esse sentimento de inferioridade, mas isso não explica o porquê eu estranhei a minha casa."
Este trecho mostra bem o que eu sentia quando escrevi esse texto, e me fez querer escrever alguma coisa agora. Quem sabe da próxima vez que postar, eu fale sobre o novo texto que escrevi ?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cinema: Contratadas para Matar


Mais uma vez a semana foi cheia. Passei dias ensaiando para a abertura dos jogos internos da minha escola. Eu decidi participar nos últimos instantes, parei um dia e pensei que por ser meu último ano, eu me arrependeria de não ter aproveitado o suficiente. Agora não tenho mais do que me arrepender, me diverti bastante dançando Thriller de Michael Jackson. Diverti-me não só dançando, mas bolando uma fantasia legal para me apresentar. Que acham de uma bailarina cadáver? Pois foi assim que, com toda minha animação, dancei.

Minha experiência como dançarina foi ótima, mas não é exatamente sobre isso que vim falar. Nesse fim de semana, assisti a um filme francês muito bom. Eu tenho uma simpatia especial por filmes que retratam mulheres guerreiras, de personalidade forte ou de grandes sonhos, que se destacam principalmente em tempos onde o machismo se fazia mais presente que hoje.

Maio de 1944. Cinco mulheres de uma unidade de comando saltam de pára-quedas na França ocupada com a audaciosa e perigosa missăo de proteger o segredo do desembarque do Dia D e eliminar o Coronel Heindrich, comandante da contra-inteligęncia alemă. Louise é uma atiradora treinada e viúva do líder da Resistęncia. Jeanne é uma prostituta sem sentimentos que năo hesita em matar. Gaëlle é uma jovem e brilhante expert em explosivos desesperada para ver alguma açăo. Suzy é uma estonteante showgirl que foi amante de Heindrich. Maria é uma condessa italiana encoberta pela a Resistência Francesa. Juntas elas lutarăo para manter o segredo do Dia D encoberto.

Não são mulheres "perfeitas" como as heroínas da ficção que costumamos ver, mas são mulheres que lutaram mesmo com medo, mesmo sofrendo por seus amores, mesmo sofrendo pelos seus destinos. Com certeza você se emocionaria assistindo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Amor, Leitura e Irmãos Grimm


Sei que meu querido amigo tem estado mais ativo que eu neste blog até agora. Eu estou tendo uma semana cheia, mas resolvi reservar algum tempo desta quase madrugada para preparar esse post. Chico é um rapaz que entende mais de música do que eu, pobre leiga no assunto, e apenas grande apreciadora dessa arte. Eu tenho que lhes contar que aprecio muitas outras coisas, das quais também não sou expert, porém posso falar melhor que sobre música. Sou apaixonada pelos livros, amo ler e não me imagino dizendo o contrário. Talvez essa minha paixão tenha começado dentro de casa, minha mãe foi estudante de letras na faculdade, e mesmo não tendo terminado o curso, ela continuou a ler sempre que podia e passou isso para mim e para minha irmã. Li vários contos, quando era pequena, tantos que nem conseguiria nomear todos, mas claro, alguns ficam marcados na memória. Lembro que li contos dos famosos irmãos Grimm: Branca de neve, Cinderela, Rapunzel, João e Maria, O ganso de Ouro, Os Sete Corvos e A Bela Adormecida. Sempre me vem à cabeça outro conto, que infelizmente não consigo lembrar nome e nem o autor, mas sei que uma bruxa prendia a bela filha e os príncipes passavam por provas de vida ou morte para casar com ela, mas nenhum sobrevivia, porém um deles achou servos com poderes especiais. Ouvido fino, um gigante, um homem com olhar de laser e outro bem gordo. Por favor, se alguém souber que conto é este me digam.
Enfim, fui crescendo sempre lendo e é uma das coisas que mais faço hoje em dia. E essa minha relação com os livros me deu uma grande vontade de escrever para que um dia, alguém pudesse se aventurar, sofrer, sorrir através da minha imaginação e também se apaixonar pela leitura como eu um dia me apaixonei.

domingo, 8 de novembro de 2009

Yann Tiersen


Yann Tiersen... É impressionante a sua habilidade de mesclar sons derivados de sua cultura. As músicas dele são bem experimentais, mas apesar disso, conseguem expressar muito bem as idéias desse artista. Ele é francês e abusa de sua cultura, as músicas dele possuem esses elementos que as enriquecem ainda mais.
Ele não canta em todas as músicas que compõem, geralmente procura um artista que goste e o convida para cantar. A maioria das faixas dos CDs é instrumental. Ele também é famosíssimo por composições para trilhas de filmes. O fabuloso destino de Amélie Poulain e Good Bye, Lenin!, foi ele quem fez a trilha, sabia? A sua formação é Clássica, ele estudou violino, piano e regência de orquestra. Mas também junta elementos do rock dos anos 80/90. O trabalho dele é bem interessante.
Ele tem uma discografia vasta e infelizmente ainda não pude ouvir todos os CDs, mas me apaixonei por Tout est calme(1999). Em minha opinião a música que mais me encantou foi “La rupture”. Fabulosa. Mas todas as músicas desse cd são ótimas, sem exceções. Espero que gostem, ouçam, pois é muito bom.


Pra baixar, meninada. :D

Tout est calme(1999)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Portishead


Este é o primeiro post do nosso blog Maria Chico. O porquê deste nome é bem simples: Maria Clara e Francisco vão usar e abusar deste blog para falar sobre coisas interessantes, algumas novidades em relação a música e livros e sobre tantas outras coisas que possam aparecer.
Pra começar resolvemos apresentar a vocês uma banda que não é nova, mas que descobrimos recentemente quando procurávamos algo interessante. A banda Britânica de “Trip Hop” (até então nunca tinhamos ouvido falar nesse estilo) chama-se Portishead. As músicas tem um conteúdo muito sensual, causado pela voz doce de Beth Gibbons, as letras profundas do sampler Geoff Barrow e a guitarra intuitiva do guitarrista Adrian Utley. A banda é formada pelos três, mas mesmo assim usam músicos auxiliares. Ela tem muita influência de música eletrônica, Hip Hop e também de Jazz. Uma combinação perfeita, e que dá certo. Ao mesmo tempo em que são sensuais podem ser considerados melancólicos, se analisarmos por outro lado.
A banda tem 3 cds já lançados: O primeiro, e em nossa opinião o melhor, é o Dummy(1994). O album é fascinante. Mostra bem como a banda é. Os destaques para as músicas “Mysterons”, “Sour Times”, “Wandering Star”, “Numb”, “Roads” e “Glory Box”. Mas o cd completo é impressionante, um ótimo trabalho.
O segundo, leva o nome da banda, e foi lançado em 1997. Agora a banda aparece um pouco mais diferente do que no seu álbum anterior. As músicas ficaram mais sérias, mas nem por isso menos envolventes. Destaques para as músicas, “all mine”,“seven months” e “only you”.
Entre 1999 e 2005 a banda entra em Hiatos e cada integrante se dedica a projetos solo ou projetos com outros artistas. Mas em 2008 eles voltam com um outro álbum. Nesse álbum vimos coisas não muito parecidas com o “Portishead” da década de 90. Agora além de mais sérias as músicas são mais calmas e as letras menos românticas. Mas mesmo assim eles ainda são os Portishead. Destaques para “Hunter”, “Magic Doors”, “Machine guns” “The Rip” e “Threads”. Em conclusão podemos dizer que Portishead é uma banda incrível e viciante, suas músicas servem de muita influência para bandas de hoje em dia, um bom exemplo é o Mombojó, daqui de Recife que usa e abusa de samplers.


Baixem aí, meninada.